QUEIMA DE MOTORES ELÉTRICOS
O tempo de vida operacional do enrolamento de um motor elétrico trifásico depende de vários fatores, como: especificação correta (tensão, frequência, número de pólos, grau de proteção, instalação e operação correta.
Caso ocorra a queima de um motor elétrico, a primeira providência a se tomar é identificar a causa (ou possíveis causas) da queima, mediante a análise do enrolamento danificado. É fundamental que a causa seja identificada e eliminada, para evitar eventuais novas queimas do motor. Identificada a causa mais provável, o usuário deverá eliminá-la e/ ou melhorar o sistema de proteção do motor.
Para auxiliar na análise, temos nessa página as fotos que apresentam as características de alguns tipos de queimas de enrolamentos e suas possíveis causas.
POSSÍVEIS CAUSA:
FALTA DE FASE
Queima de um fusível; Rompimento de um cabo alimentador.
Queima de uma fase do transformador de alimentação.
Mau contato nos terminais de uma fase do transformador.
Mau contato em conexões.
Mau contato em chave, contator ou disjuntor.
SOBREAQUECIMENTO
Excesso de carga na ponta do eixo (permanente ou eventual/periódico).
Sobretensão ou subtensão na rede de alimentação (permanente ou eventual/periódico).
Cabos de alimentação muito longos e/ ou muito finos.
Conexão incorreta dos cabos de ligação do motor.
Ventilação deficiente (tampa defletora danificada ou obstruída, sujeira sobre a carcaça, temperatura ambiente elevada.
ROTOR TRAVADO
Travamento do eixo da carga.
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Excessiva dificuldade na partida do motor, devido a elevada queda de tensão, inércia e torque de carga muito elevados.
PICO DE TENSÃO
Oscilação violenta na tensão devido a, por exemplo descargas atmosféricas.
Surto de manobras de banco de capacitores.
Motor acionado por inversor de frequência com alguns parâmetros incorretos (amplitude do pulso de tensão, rise time, dV/dt, distância entre pulsos, frequência de chaveamento).
CURTO
Falha do esmalte de isolação do fio; Falha do verniz de empreguinação.
Falha do material isolante; Contaminação interna do motor.
Rápidas oscilações na tensão de alimentação.
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Degradação do material isolante por ressecamento devido o motor operar com alta temperatura.
CURTO NA CONEXÃO
Contaminação interna do motor.
Falha do material isolante
Superaquecimento da conexão devido mau contato.
CURTO ENTRE FASES
Contaminação interna do motor.
Degradação do material isolante por ressecamento, ocasionada por excesso de temperatura.
Falha do material isolante.
CURTO CIRCUITO
Contaminação interna do motor.
Falha do esmalte de isolação do fio.
Falha do verniz de impregnação.
Rápidas oscilações na tensão de alimentação.
QUEIMA DE MOTORES MONOFÁSICOS
O tempo de vida operacional do enrolamento de motores monofásicos, depende de vários fatores, como: especificação correta (tensão, frequência, número de pólos, grau de proteção, etc.), instalação e operação correta.
Caso ocorra a queima de um motor elétrico, a primeira providência a se tomar é identificar a causa (ou possíveis causas) da queima, mediante a análise do enrolamento danificado, É fundamental que a causa da queima seja danificada e eliminada, para evitar eventuais novas queimas do motor. Identificada a causa mais provável, o usuário deverá eliminá-lo e/ou melhorar o sistema de proteção do motor.
Para auxiliar na análise, as fotos abaixo apresentam as características de alguns tipos de queima de enrolamento e suas causas possíveis.
POSSÍVEIS CAUSA:
CURTO ENTRE ESPIRAS
Falha do esmalte de isolação do fio.
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Falha do verniz de impregnação. Contaminação interna do motor.
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Rápidas oscilações na tensão de alimentação
SOBREAQUECIMENTO
Falha da chave comutadora de tensão, quando posicionada para
alimentação na menor tensão.
Picos de sobrecarga que chegam a provocar o fechamento
do centrífugo e do platinado, com o motor alimentado na maior tensão. A metade do enrolamento
que queima é aquela que não está em paralelo com o enrolamento auxiliar.
CURTO NO ROLAMENTO
Falha no material isolante entre principal e auxiliar.
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Contaminação interna do motor.
Degradação do material isolante por ressecamento
devido ao motor operar com alta temperatura.
CURTO NA CONEXÃO
Contaminação interna do motor.
​
Superaquecimento da conexão devido mal contato.
SOBREAQUECIMENTO
Excesso de carga na ponta do eixo permanente ou eventual/periódico.
Sobretensão ou subtensão na rede de alimentação.
Cabos de alimentação muito longos
e/ou finos; Conexão incorreta dos cabos de ligação do motor.
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Ventilação deficiente (temperatura ambiente elevada, motor operando em local confinado,
obstrução das entradas de ar da carcaça do motor).
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Circuito auxiliar aberto.
Motor de capacitor de partida (problema no capacitor, no platinado ou centrífugo).
SOBREAQUECIMENTO AUX.
Excessivo número de partida em tempo curto.
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Dificuldade na partida do motor (queda de tensão excessiva, inércia ou torque da carga muito elevado),
não permitindo a rápida abertura do conjunto centrífugo/platinado, deixando a bobina auxiliar
energizada por muito tempo.
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Em motores IP21, a penetração de objetos estranhos no motor pode também causar a não abertura
do conjunto centrífugo/platinado;
Conexão incorreta dos cabos de ligação do motor.